INTELIGÊNCIA COMPETITIVA COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA EM ORGANIZAÇÕES COM P&D
DOI:
https://doi.org/10.24883/IberoamericanIC.v6i2.158Palavras-chave:
Inteligência Competitiva, Gestão Organizacional, EstratégiaResumo
O objetivo deste artigo é apresentar um levantamento a respeito do uso das premissas de inteligência competitiva e de inovação aberta nas empresas brasileiras que recorrem sistematicamente à P&D no desenho e na implantação de suas estratégias competitivas. A seleção das empresas foi intencional, tomando por base empresas brasileiras com reconhecido uso da P&D, e o instrumento de coleta de dados foi um questionário fechado. Os dados foram tratados por estatística descritiva e correlação linear múltipla. Os resultados evidenciaram um baixo uso — ou mesmo falta de compreensão — das premissas de estratégias de inovação que exigem maior mudança de modelo mental dos gestores de P&D, particularmente no que diz respeito ao papel dos modelos de negócio. Há também indícios de que as empresas pesquisadas subestimam os benefícios dos fluxos de conhecimento de dentro para fora da empresa. Por fim, a pesquisa traz evidências de que uma estratégia de inovação adequada tem o potencial de auxiliar as empresas brasileiras em processo de emparelhamento tecnológico.
Downloads
Referências
BARTLETT, C.; GHOSHAL, S. Going global: lessons from late movers. Havard Business Review, v. 78, n. 2, p. 132-142, Mar./Apr. 2000.
BOUDREAU, K.J.; LAKHANI, K.R. How to manage outside innovation. MIT Sloan Management Review, v. 50, n. 4, p. 69-75, 2009.
BELL, M.; PAVITT, K. The development of technological capabilities. In: HAQUE, I.U. (Ed.). Trade, technology and international competitiveness. Washington: World Bank, 1995. p. 69-101.
CHESBROUGH, H. W. Open innovation: a new paradigm for understanding industrial innovation. In: CHESBROUGH, H.W.; VANHAVERBEKE, W. J. Open innovation: researching a new paradigm. New York: Oxford University Press, 2006. p. 1-14.
CHESBROUGH, H.; CROWTHER A. K. Beyond high tech: early adopters of open innovation in other industries. R&D Management, v.36, n.3, p. 229-236, 2006. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-9310.2006.00428.x
CHESBROUGH, H. W. Managing false negatives. Harvard Management Update, v. 13, n. 5, p. 3-4, 2008.
CHRISTENSEN, J. F. Whiter core competency for the large corporation in an open innovation world? In: CHESBROUGH, H.W.: VANHAVERBEKE, W. J. Open innovation: researching a new paradigm. New York: Oxford University Press, 2006.
COHEN, W.M.; LEVINTHAL, D.A. Absorptive capacity: a new perspective on learning and innovation. Administrative Science Quarterly, v.35, p.128-152, 1990. DOI: https://doi.org/10.2307/2393553
DAHLANDER, L.; GANN, D. M. How open is innovation? Research Policy, v.39, p.699-709, 2010. DOI: https://doi.org/10.1016/j.respol.2010.01.013
DAHLMAN, C.; WESTPHAL, L. E. Technological effort in industrial development. An interpretative survey of recent research. In: STEWART, F.; JAMES, J. The economics of new technology in developing countries. London: Francess Press, 1982.
DANTAS, E.; BELL, M. Latecomer firm and the emergence and development of knowledge networks: the case of Petrobras in Brazil. Research Policy, v. 38, p. 829-844, 2009. DOI: https://doi.org/10.1016/j.respol.2009.01.007
DOGSON, M.; GANN, D.; SALTER, A. The role of technology in the shift towards open innovation: The Case of Procter & Gamble. R&D Management., v. 36, n. 3, p. 333-346, 2006. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-9310.2006.00429.x
FIGUEIREDO, P. N. Discontinuous innovation capability accumulation in latecomer natural resource-processing firms. Technology Forecasting & Social Change Journal, n. 77, p. 1090–1108, 2010. DOI: https://doi.org/10.1016/j.techfore.2010.02.004
FREEMAN, C. Technology policy and economic performance: lessons from Japan. Londres: Frances Pinter, 1987.
FREEMAN, C.; SOETE, L. The economics of industrial innovation. 3rd. ed. London: Frances Pinter, 1997.
GRANT, R. M. Toward a knowledge-based theory of the firm. Strategic Management Journal, v. 17, Special Issue, p. 109-122, 1996. DOI: https://doi.org/10.1002/smj.4250171110
GULATI, R. Alliances and networks. Strategic Management Journal, v. 19, p. 293-317, 1998. DOI: https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-0266(199804)19:4<293::AID-SMJ982>3.0.CO;2-M
HACIEVLIYAGIL, N. K. The impact of open Innovation on technology transfers at Philips and DSM. M.Sc. Thesis − Delft University of Technology, Delft, 2007.
HAMBRICK, D. C. An empirical typology of mature industrial-product environments. Academy of Management Journal, v. 26, n. 2, p. 213-230, 1983. DOI: https://doi.org/10.5465/255971
HUSTON, L.; SAKKAB, N. Conectar e desenvolver: como funciona o novo modelo de inovação da Procter & Gamble. HBR Brasil, v. 84, n. 3, p. 28-36, mar. 2006.
JARRILLO, J. C. On strategic networks. Strategic Management Journal, v. 9, p. 31-41, 1998. DOI: https://doi.org/10.1002/smj.4250090104
KATZ, J. Domestic technological innovations and dynamic comparative advantage: further reflections on a comparative case-study program. Journal of Development. Studies, v.16, n. 1-2, p. 13-38, 1984. DOI: https://doi.org/10.1016/0304-3878(84)90100-7
KIM, L. Crisis construction and organizational learning: capability building in catching-up at Hyundai Motor. Research Policy, v. 9, n. 4, p. 506-521, 1998. DOI: https://doi.org/10.1287/orsc.9.4.506
LALL, S. Technological capabilities and industrialization. World Development, v. 20, n. 2, p. 165-186, 1992. DOI: https://doi.org/10.1016/0305-750X(92)90097-F
LANGLOIS, R. N. The vanishing hand: the changing dynamics of industrial capitalism. Industrial & Corporate Change, v. 12, n. 2, p. 351-385, 2003. DOI: https://doi.org/10.1093/icc/12.2.351
LAURSEN, K.; SALTER, A. Open for innovation: the role of openness in explaining innovation performance among U.K. manufacturing firms. Strategic Management Journal, v. 27, p. 131-150, 2006. DOI: https://doi.org/10.1002/smj.507
LEE, K.; LIM, C. Technological regimes, catching-up and leapfrogging: findings from the Korean industries. Research Policy, v. 30, p. 459-483, 2001. DOI: https://doi.org/10.1016/S0048-7333(00)00088-3
LUNDVALL, B. A. National Systems of Innovation: towards a theory of innovation and interactive learning. London: Pinter Publishers, 1992.
MALERBA, F. Sectoral systems of innovation and production. Research Policy, v. 31, DOI: https://doi.org/10.1016/S0048-7333(01)00139-1
p. 247-264, 2002.
MINTZBERG, H. Generic strategies: toward a comprehensive framework. Advances in Strategic Management Journal, v. 5, p 1-67, 1988.
NELSON, R.R.; WINTER, S.G. An evolutionary theory of economic change. Cambridge: Harvard University Press, 1982.
PISANO, G. P.; VERGANTI, R. Which kind of collaboration is right for you? Havard Business Review, v. 86, n. 12, p. 1-11, Dec. 2008.
SCHUMPETER, J. The theory of economic development. Cambridge: Harvard University Press, 1934.
TEECE, D.; PISANO, G.; SHUEN, A. Dynamic capabilities and strategic management. Strategic Management Journal, v. 18, n. 7, p. 509-533, 1997. DOI: https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-0266(199708)18:7<509::AID-SMJ882>3.0.CO;2-Z
TROTT, P.; HARTMANN, D. Why “Open Innovation” is old wine in new bottles. International Journal of Innovation Management., v. 13, n. 4, p. 715-736, 2009. DOI: https://doi.org/10.1142/S1363919609002509
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do texto na da revista;
O(s) autor(es) garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
É reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) emhttp://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html