MODELO CONCEITUAL DOS FLUXOS INFORMACIONAIS, IDENTIFICAÇÃO DE TIPOS DOCUMENTAIS E AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS COMO GERADOR DE COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.24883/IberoamericanIC.v9i4.361Keywords:
Fluxos informacionais, Identificação de tipos documentais, Avaliação de documentos, Competitividade, InovaçãoAbstract
Com ambientes organizacionais cada vez mais competitivos e complexos lidar com os documentos, informações e conhecimentos independentemente do suporte em que eles estejam, torna-se essencial, pois evidencia a maturidade da organização no que tange a importância que ela designa para estes fenômenos, tendo em vista que uma vez que as informações e conhecimentos estejam estruturados e materializados em documentos podem ser utilizados para auxiliar na obtenção de competitividade e na geração de inovação. Portanto, analisar os fluxos informacionais, a identificação de tipos documentais e a avaliação de documentos como geradores de competitividade e inovação em ambientes organizacionais se constitui no objetivo deste artigo. Como procedimentos metodológicos destaca-se a pesquisa como descritiva-exploratória de natureza qualitativa, cujo método aplicado a uma empresa do ramo de saúde e medicina do trabalho da cidade de Marília foi a Metodologia Sistêmica Soft e as técnicas de coleta de dados consistiu-se na observação direta e indireta, bem como, aplicação de questionários, reuniões e entrevistas. Como resultado evidencia-se a validação de um modelo conceitual que apresenta a inter-relação entre esses elementos e sua dinâmica relacionada ao processo decisório em contextos organizacionais auxiliando na competitividade bem como na geração de inovação que é a busca constante das organizações.
Downloads
References
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2018). Informação e documentação – Gestão de documentos de arquivo – Parte 1: Conceitos e princípios. ABNT NBR ISSO 15489-1.
Bertalanffy, L. V. (1976). Teoria geral dos sistemas. Rio De Janeiro: Editora FGV.
Bueno, D. A. Mapeamento de fluxos documentais como elemento de identificação arquivística no âmbito da gestão de documentos. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Arte e Comunicação Social, 2013, 139p.
Carvalho, K. (2001). Disseminação da informação e informação e informação de inteligência organizacional. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, 2(3).
Cermeno – Martorell, L. & Rivas Palá, E. (2012). Valoración y selección de documentos. In Cruz – Mundet, J. R. (Org.), Administración de documentos y archivos: textos fundamentales (pp. 215-271). Madrid: Coordinadora de Asociaciones de Archiveros y Gestores de Documentos de España.
Checkland, P. (1985). Achieving 'desirable and feasible' change: an application of soft systems methodology. Journal of the Operational Research Society, 9, 821-831. DOI: https://doi.org/10.1057/jors.1985.148
Checkland, P. (1981). Systems thinking, systems practice. Chichester: Wiley.
Cumming, K. (2010). Ways of seeing: Contextualising the continuum. Records Management Journal, 10(1), 41-52. DOI: https://doi.org/10.1108/09565691011036224
Cunha, M. B. da & Cavalcanti, C. R. (2008). O. Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Brinquet de Lemos.
Heredia Herrera, A. (2011). Lenguaje y vocabulário archivístico: algo más que un dicionário. Junta de Andalucía; Consejería de Cultura.
International Standards Organization (2018). Information and documentation – Appraisal for records. ISO/TR 21946.
International Standards Organization (2014). Information and documentation – Risk assessment for records processes and systems. ISO/TR 18128.
International Standards Organization (2011). Information and documentation – Management systems for records. ISO/TR 30300.
International Standards Organization (2008). Information and documentation – Work process analysis for records. ISO/TR 26122.
Lopez, A. P. A. (1999). Tipologia documental de partidos e associações políticas brasileiras. São Paulo: Loyola.
Medeiros, F. J. F. de. [s.d.]. Porque utilizar a inteligência competitiva? Brasília: ABRAIC.
Mendo Carmona, C. (2004). Consideraciones sobre el método archivístico. Documenta & Instrumenta, 1, 24-35.
Nascimento, N. M. do. (2019). Inter-relação entre os fluxos informacionais, a identificação de tipos documentais e a avaliação de documentos: um modelo processual para a Salutar de Marília. Marília: Unesp, 189f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus de Marília, Marília, 2019.
Ottonicar, S. L. C., Nascimento, N. M. do & Bassetto, C. L. (2018). O comportamento informacional e a competência em informação: uma abordagem para geração de inovação em micro e pequenas empresas. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, 23(52), 18-33. DOI: https://doi.org/10.5007/1518-2924.2017v23n52p18
Porter, M. E. (2004). Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
Prescott, J. E. (1999). The evolution of competitive inteligence: designing a process for action. Proposal Management, Spring, 37-52.
Rodrigues, A. C. (2013). Identificação como requisito metodológico para a gestão de documentos e acesso a informações na administração pública brasileira. Ciência da Informação, Brasília, 42(1), 64-80.
Rodrigues, A. C. (2008). Diplomática contemporânea como fundamento metodológico da identificação de tipologia documental em arquivos. 258f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em História Social, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2008.
Valentim, M. L. P. & Silva, E. (2017). Prospecção e monitoramento informacional em contextos de inovação. In Barbalho, C. R. S., Pereira, S. A. & Marquez, S. O. M. (Org.), Gestão da Inovação: abordagem teórico-prático na Amazônia (pp. 13-30). Manaus: EDUA.
Valentim, M. L. P. (2010). Ambientes e fluxos de informação. In Valentim, M. L. P. (Org.), Ambientes e fluxos de informação (pp. 13-22). São Paulo: Polis: Cultura Acadêmica.
Valentim, M. L. P. (2003). Processo de inteligência competitiva em organizações. DataGramaZero, Rio de Janeiro, 4(3), 1-24.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1. Authors who publish in this journal agree to the following terms: the author(s) authorize(s) the publication of the text in the journal;
2. The author(s) ensure(s) that the contribution is original and unpublished and that it is not in the process of evaluation by another journal;
3. The journal is not responsible for the views, ideas and concepts presented in articles, and these are the sole responsibility of the author(s);
4. The publishers reserve the right to make textual adjustments and adapt texts to meet with publication standards.
5. Authors retain copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Atribuição NãoComercial 4.0 internacional, which allows the work to be shared with recognized authorship and initial publication in this journal.
6. Authors are allowed to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g. publish in institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
7. Authors are allowed and are encouraged to publish and distribute their work online (e.g. in institutional repositories or on a personal web page) at any point before or during the editorial process, as this can generate positive effects, as well as increase the impact and citations of the published work (see the effect of Free Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
• 8. Authors are able to use ORCID is a system of identification for authors. An ORCID identifier is unique to an individual and acts as a persistent digital identifier to ensure that authors (particularly those with relatively common names) can be distinguished and their work properly attributed.