Resumen
Objetivo: Este estudo buscou analisar o impacto da pandemia da COVID-19 na produção e comercialização dos produtos e serviços brasileiros detentores de indicação geográfica.
Metodologia/Abordagem: Foram utilizadas a revisão bibliográfica e um questionário enviado às 78 associações responsáveis pelos registros das indicações geográficas (IGs) existentes no país até 4 de maio de 2021, acerca das repercussões pandêmicas percebidas.
Originalidade/Relevância: A pesquisa atrela o signo distintivo das indicações geográficas diretamente à suas empresas produtoras, além de investigar os desafios e oportunidades gerados pelo novo coronavírus nesse contexto.
Principais Conclusões: Constatou-se que as IG foram frequentemente beneficiadas externamente à área delimitada, enquanto localmente o cenário não foi tão vantajoso. Isso pode dever-se por haver mais disseminação/valorização do tema entre clientes externos, já que se identificou indicações geográficas com gestões desarticuladas e distantes dos atores locais, o que pode ter sido agravado no cenário atual.
Contribuições teóricas/metodológicas: Beneficia-se tanto o mercado, ao apontar as IGs e as estratégias de resiliência por elas aplicadas durante a pandemia, quanto a academia, por versar sobre um assunto pouco difundido. Ademais, contribui à disseminação de conhecimento com relação aos signos distintivos para além das marcas e patentes, mais costumazes nas discussões empresariais.
Citas
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