Análise Bibliométrica de Comunidades de Práticas no Campo das Ciências Sociais Aplicadas
DOI:
https://doi.org/10.24883/eagleSustainable.v13i.436Palavras-chave:
Comunidades de Prática, Bibliometria, Ciências Sociais Aplicadas, Análise de Cocitação, Análise de PareamentoResumo
Objetivo: o objetivo do estudo é analisar a evolução conceitual teórica do construto comunidades de práticas no campo das ciências sociais aplicadas e identificar as principais correntes teóricas existentes e as fronteiras do conhecimento da temática, a presente investigação volta-se para o avanço da compreensão desse fenômeno.
Metodologia/abordagem trata-se de um estudo revisional, elaborado por meio de uma análise bibliométrica, sendo que esta técnica permite o mapeamento do surgimento e evolução do conceito de comunidades de práticas (CoPs), inclusive possibilita identificar os autores mais citados/influentes, instituições dos autores e, redes de cooperação entre autores.
Originalidade/Relevância: a uma ausência na literature que permita idenficiar surgimento e evolução da temática de comunidades de práticas, como também compreender os desdobramentos de temas emergentes e tendências de estudos futuros.
Principais conclusões: A revisão bliométrica realizada neste estudo possibilitou identificar as principais bases teóricas que contribuíram para a formação do domínio de conhecimento de comunidades de práticas (CoP’s), como também as correntes teóricas atuais (fronteiriças e emergentes) que são as avenidas de estudos futuros sobre a temática.
.Contribuições teóricas/metodológicas: A principal contribuição deste estudo refere-se a adoção da técnica de análise bibliométrica, ou seja, uma vez que trata-se de um estudo revisional que em tese permitirá que futuras pesquisas possam ser desenvolvidas para analisar em profundidade os resultados apresentados.
Downloads
Referências
Bertels, H. M., Kleinschmidt, E. J., & Koen, P. A. (2011). Communities of practice versus organizational climate: Which one matters more to dispersed collaboration in the front end of innovation?. Journal of Product Innovation Management, 28(5), 757-772. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1540-5885.2011.00836.x
Bresnen, M. (2016). Institutional development, divergence and change in the discipline of project management. International journal of project management, 34(2), 328-338. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ijproman.2015.03.001
Birkle, C., Pendlebury, D. A., Schnell, J., & Adams, J. (2020). Web of Science as a data source for research on scientific and scholarly activity. Quantitative Science Studies, 1(1), 363-376. DOI: https://doi.org/10.1162/qss_a_00018
Börner, K., Chen, C., & Boyack, K. W. (2003). Visualizing knowledge domains. Annual review of information science and technology, 37(1), 179-255. DOI: https://doi.org/10.1002/aris.1440370106
Brown, J. S., & Duguid, P. (1991). Organizational learning and communities-of-practice: Toward a unified view of working, learning, and innovation. Organization science, 2(1), 40-57. DOI: https://doi.org/10.1287/orsc.2.1.40
Brown, J. S., & Duguid, P. (2001). Knowledge and organization: A social-practice perspective. Organization science, 12(2), 198-213. DOI: https://doi.org/10.1287/orsc.12.2.198.10116
Campos, I. M. S., de Morais Medeiros, J. W., & de Melo, M. S. M. (2018). Comunidade de prática (CoP) e aprendizagem organizacional no contexto da gestão de pessoas na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Navus: Revista de Gestão e Tecnologia, 8(2), 17-26. DOI: https://doi.org/10.22279/navus.2018.v8n2.p17-26.634
Cross, R., Borgatti, S. P., & Parker, A. (2002). Making invisible work visible: Using social network analysis to support strategic collaboration. California management review, 44(2), 25-46. DOI: https://doi.org/10.2307/41166121
Cox, A. (2005). What are communities of practice? A comparative review of four seminal works. Journal of information science, 31(6), 527-540. DOI: https://doi.org/10.1177/0165551505057016
Del Giudice, M., & Cillo, V. (2022). The spiral of knowledge creation in a dynamic and evolving business environment. The Routledge companion to knowledge management, 15-32. DOI: https://doi.org/10.4324/9781003112150-3
Duguid, P. (2006). What talking about machines tells us. Organization Studies, 27(12), 1794-1804. DOI: https://doi.org/10.1177/0170840606071896
Duguid, P. (2008). Prologue: Community of practice then and now. Community, economic creativity, and organization, 1-10. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199545490.003.0001
Donthu, N., Kumar, S., Mukherjee, D., Pandey, N., & Lim, W. M. (2021). How to conduct a bibliometric analysis: An overview and guidelines. Journal of Business Research, 133, 285-296. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2021.04.070
Engeström, Y. (2013). From communities of practice to mycorrhizae. In Communities of practice (pp. 51-64). Routledge.
Guimarães, J. C. F., Severo, E. A., & Dorion, E. C. H. (2022). Product Innovation: Path to Sustainable Competitive Advantage with Use of Environmental, Social and Governance Principles. Revista De Governança Corporativa, 9, e0117. https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v9i1.117 DOI: https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v9i1.117
Jones, L., Ludi, E., & Levine, S. (2010). Towards a characterisation of adaptive capacity: a framework for analysing adaptive capacity at the local level. Overseas Development Institute, December.
Lave, J., & Wenger, E. (1991). Situated learning: Legitimate peripheral participation. Cambridge university press. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511815355
Lima, A. A., & Ribeiro, T. de L. S. . (2023). Análise Bibliométrica da Responsabilidade Social Corporativa no Campo das Ciências Sociais Aplicadas. Revista De Governança Corporativa, 10, e0135. https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v10igc.135 DOI: https://doi.org/10.19141/2237-3756.lifestyle.v10.n00.pe01562
Lewis, S. (2017). Communities of Practice and PISA for Schools: Comparative Learning or a Mode of Educational Governance?. Education policy analysis archives, 25(92). DOI: https://doi.org/10.14507/epaa.25.2901
Marshakova, I. (1981). Citation networks in information science. Scientometrics, 3(1), 13-25. DOI: https://doi.org/10.1007/BF02021861
Nelson, C. R. (2022). Integrating communities of practice to achieve common goals. Routledge Handbook of Rewilding.
Nonaka, I., & Takeuchi, H. (1995). The knowledge-creating company: How Japanese companies create the dynamics of innovation. New York, NY. DOI: https://doi.org/10.1093/oso/9780195092691.001.0001
Orr, J. E. (2016). Talking about machines: An ethnography of a modern job. Cornell University Press. DOI: https://doi.org/10.7591/9781501707407
Pattinson, S., & Preece, D. (2014). Communities of practice, knowledge acquisition and innovation: a case study of science-based SMEs. Journal of Knowledge Management. DOI: https://doi.org/10.1108/JKM-05-2013-0168
Pyrko, I., Dörfler, V., & Eden, C. (2017). Thinking together: what makes communities of practice work?. Human relations, 70(4), 389-409. DOI: https://doi.org/10.1177/0018726716661040
Pyrko, I., Dörfler, V., & Eden, C. (2019). Communities of practice in landscapes of practice. Management Learning, 50(4), 482-499. DOI: https://doi.org/10.1177/1350507619860854
Quatrin, D. R., Klein, L. L., & Madruga, L. R. G. (2014). Redes interorganizacionais e sustentabilidade: onde esses dois temas se encontram?. Conhecimento Interativo, 7(2), 39-60.
Ramos‐Rodríguez, A. R., & Ruíz‐Navarro, J. (2004). Changes in the intellectual structure of strategic management research: A bibliometric study of the Strategic Management Journal, 1980–2000. Strategic management journal, 25(10), 981-1004. DOI: https://doi.org/10.1002/smj.397
Randhawa, K., Josserand, E., Schweitzer, J., & Logue, D. (2017). Knowledge collaboration between organizations and online communities: the role of open innovation intermediaries. Journal of Knowledge Management. DOI: https://doi.org/10.1108/JKM-09-2016-0423
Ribeiro, T. de L., & Antônio de Lima, A. (2022). Environmental, Social and Governance (ESG): Mapeamento e Análise de Clusters. Revista De Governança Corporativa, 9(1), e0120. https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v9i1.120 DOI: https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v9i1.120
Rivera, J. C. (2011). Communities of practice: improving knowledge management in business. Business Education & Administration, 3(1), 101-111.
Roberts, J. (2006). Limits to communities of practice. Journal of management studies, 43(3), 623-639. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-6486.2006.00618.x
Rossignoli, F., Lionzo, A., Henschel, T., & Boers, B. (2023). Knowledge sharing in family SMEs: the role of communities of practice. Journal of Family Business Management. DOI: https://doi.org/10.1108/JFBM-03-2023-0038
Senge, P. M. (2017). The leaders new work: Building learning organizations. In Leadership perspectives (pp. 51-67). Routledge. DOI: https://doi.org/10.4324/9781315250601-6
Schulte, B., Andresen, F., & Koller, H. (2020). Exploring the embeddedness of an informal community of practice within a formal organizational context: A case study in the German military. Journal of Leadership & Organizational Studies, 27(2), 153-179. DOI: https://doi.org/10.1177/1548051819833382
Silva, F. F., & Odelius, C. C. (2018). Organizational knowledge management and sharing: A study in the Federal Direct Administration. Innovation & Management Review. DOI: https://doi.org/10.1108/INMR-04-2018-009
Spoor, J. R., & Chu, M. T. (2018). The role of social identity and communities of practice in mergers and acquisitions. Group & Organization Management, 43(4), 623-647. DOI: https://doi.org/10.1177/1059601117703266
Strong, B., Davenport, T. H., & Prusak, L. (2008). Organizational governance of knowledge and learning. Knowledge and Process Management, 15(2), 150-157. DOI: https://doi.org/10.1002/kpm.306
Wenger, E. (2010). Communities of practice and social learning systems: the career of a concept. In Social learning systems and communities of practice (pp. 179-198). Springer, London. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-84996-133-2_11
Wenger, E., Trayner, B., & De Laat, M. (2011). Promoting and assessing value creation in communities and networks: A conceptual framework.
Wenger, M. J., & Rhoten, S. E. (2020). Perceptual learning produces perceptual objects. Journal of Experimental Psychology: Learning, Memory, and Cognition, 46(3), 455. DOI: https://doi.org/10.1037/xlm0000735
Wilbert, J. W., Dandolini, G. A., & Steil, A. V. (2018). Transformações conceituais de comunidades de prática: Da aprendizagem situada à gestão organizacional. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, 8, 102-117. DOI: https://doi.org/10.21714/2236-417X2018v8nep102
Zhu, X., Hu, J., Deng, S., Tan, Y., Qiu, C., Zhang, M., ... & Wen, Y. (2021). Bibliometric and visual analysis of research on the links between the gut microbiota and depression from 1999 to 2019. Frontiers in Psychiatry, 11, 587670. DOI: https://doi.org/10.3389/fpsyt.2020.587670
Zupic, I., & Čater, T. (2015). Bibliometric methods in management and organization. Organizational research methods, 18(3), 429-472. DOI: https://doi.org/10.1177/1094428114562629
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Inteligência Competitiva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do texto na da revista;
O(s) autor(es) garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
É reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) emhttp://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html